“Por mais que na batalha se vença um ou mais inimigos, a vitória sobre si mesmo é a maior de todas as vitórias.”. - Buda Sakyamuni

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os Contos da Raposa.


       Em uma terra muito distante onde os animais falavam, vivia uma senhora raposa que histórias contava para os seus filhotes, os contos proferidos por ela ensinava as suas crias a serem inteligentes, espertos, sagazes, calculistas, atraentes, e a principalmente saber como colocar uma situação ao seu favor ou a colocar o adversário em uma pior, esta ensinava a como ser uma raposa.
Em um dia ensolarado, onde o brilho dourado do sol iluminava até a floresta mais escura, e as nuves moviam-se no ar como colchões de algodão-doce, a senhora raposa deitou-se na grama e esperou seus filhotes chegarem onde estavam - os mesmos estavam a brincar na grama em uma clareira no meio da floresta -, ela deu sequência a várias histórias infantis para que suas crias aprendessem o dom de ser uma raposa.

O Primeiro conto: A Raposa e o Leão.

Era uma vez, uma raposa de nove caudas que vivia em uma caverna em uma montanha de cristal. Esta tinha poderes mágicos e era amiga de todos os animais.
Mudando de lugar, em uma terra longingua, um rei leão estava muito doente, semanas atrás vira um grupo de caçadores e acabara sendo machucado por um tiro desferido pelo humano que o avistara primeiro na esperança de tê-lo como prêmio de caça. A bala alojou-se na coxa do animal impossibilitando-o de caçar, e levando-o a emagrecer de tanta fome.
Sabendo dos poderes da raposa de nove caudas, mandou seu fiel escudeiro, o tigre, chamá-la para que esta a socorresse. Chegando lá, a raposa tendo visto a ferida infeçcionada na coxa do grande felino, ficou surpresa ao ver a crueldade do homem para com um animal tão nobre. Esta decidiu ajudar o felino, mas este teria que prometer que ao ficar melhor não iria ao encalço do homem que o maculou. O grande rei prometeu, e a raposa colocou sua quarta cauda em cima da ferida do leão e esta se fechara e curara como magica.
Depois que a raposa voltou para sua montanha, o leão enche-se de raiva e decide matar o homem que o machucou, caça-o por 3 dias e 3 noites e ao amanhecer do quarto dia encontra o acampamento dos caçadores e sorrateiramente abocanha o homem pelo pescoço e arrasta-o para a floresta onde o devora por completo.
Ao chegar em seu reinado, deitando-se de tão cheio, decide dormir, a ao cair no sono uma esfera de luz sai de sua coxa e a ferida se reabre a garnha tamanho maior, e cresce, cresce, cresce tanto que a pele do animal se desgruda do corpo, sua boca se abre de tanta dor e seus olhos vitrificam, e então, falece.

Moral: Mesmo sem saber das consequências, cumpra sua promessa com as pessoas bem intencionadas de natureza, usar de velhacaria pode trazer sérios problemas.